A cada edição da COP, aumentam os compromissos com a sustentabilidade por parte dos atores da cadeia de produção de alimentos.
A mudança climática é uma realidade incontestável. Na última década, segundo a ONU, mais de 1,7 bilhão de pessoas foram afetadas por eventos extremos.
Responsável por mais de um terço das emissões mundiais de GEE, a produção de alimentos é elemento-chave no processo. Um dos desafios do setor é garantir a segurança alimentar das nações, produzindo mais alimentos sem danos ao clima.
Durante a COP27, a Yara procurou mostrar que a resposta para esse clima passa pelo entendimento de que a produção de alimentos não é antagônica à sustentabilidade, e que transformar os métodos dos sistemas alimentares é vital para as metas de adaptação e mitigação das mudanças climáticas, assim como para deter a destruição da natureza a aumentar a segurança alimentar.
As empresas desempenham um papel importante ao liderar a transformação.
Amônia verde
A Yara promove alternativas para descarbonizar as indústrias em que está inserida, como o uso de biometano em substituição ao gás natural no Brasil, o que permitirá a produção de amônia verde no país em breve.
E a redução das emissões de gases de efeito estufa em pelo menos 80% na produção de fertilizantes e outras soluções industriais.
Outra ação importante é o incentivo a práticas e uso de produtos que melhoram a saúde do solo, a qualidade da água, preservam a biodiversidade e aumentam a produtividade. A agricultura pode ser mais sustentável e eficiente.
Mais do que uma questão de sobrevivência, a adoção de novas práticas na produção de alimentos é uma oportunidade de negócio, com potencial de gerar US$ 4,5 trilhões anuais na economia até 2030.
Garantir sistemas alimentares mais equitativos e resilientes, capazes de responder aos desafios climáticos, ambientais, sociais e econômicos, exige trabalho em conjunto. É um caminho a ser construído com o envolvimento de toda a cadeia, para que a transformação seja, de fato, sustentável.
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