“Parece que Yoel está defendendo que crianças possam acessar serviços de Internet para adultos em sua tese de doutorado”, tuitou Musk no sábado, anexando uma captura de tela da dissertação do ex-executivo. 

Mas o texto do ex-funcionário defendia estratégias de segurança para aplicativos de namoro gay, a fim de permitir seu uso por adolescentes sem expulsá-los, considerando que acabam usando as plataformas de qualquer maneira. 

Autenticidade vendida no Twitter 

O controverso selo de autenticidade do Twitter voltou a ser comercializado nesta segunda-feira (13), com a promessa de solução para os problemas registrados na primeira tentativa e recursos como o botão de edição e vídeos de melhor qualidade. 

Antes da compra por Musk, o selo era concedido pelo Twitter gratuitamente a contas de alto perfil, como de políticos e celebridades. 

A plataforma foi invadida por contas falsas, incluindo algumas do próprio Elon Musk, já que qualquer um passou a poder comprar um ‘blue tick’ sem verificação da autenticidade do dono da conta. 

Para ter o selo azul, é necessário comprar o aplicativo na  web ou na Apple Store (nesse caso, por US$ 11).

A novidade vale apenas para usuários nos EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido.

Não houve explicação sobre o motivo de o preço ser diferente na Apple Store.

Mas em novembro, Elon Musk teve uma discórdia pública com a Apple, acusada de ameaçar bloquear o Twitter na loja de aplicativos e de parar de anunciar na plataforma – o que fizeram centenas de outras corporações. 

Além de uma suposta verificação de autenticidade por parte da equipe do Twitter – o que não aconteceu na primeira fase – , o selo azul vai garantir aos usuários visibilidade maior de suas postagens do que as dos não pagantes, segundo o Twitter.

“Em breve” o recurso estará disponível, elevando posts dos assinantes para o topo das respostas, menções e pesquisas. 

Os usuários também terão acesso ao botão de edição, uma ideia polêmica que não agrada a quem teme a desinformação na plataforma. Um tweet pode ser alterado depois de amplamente compartilhado. 

Quem tinha o selo antes da compra da plataforma pelo novo dono continua com ele, mas não se beneficiará dos recursos adicionais. No futuro, os selos terão cores diferentes – dourado para empresas ou cinza para autoridades, por exemplo. 

No novo sistema, os assinantes que alterarem seus nomes ou exibirem fotos perderão o visto azul até que a conta seja revisada pelo Twitter.