Beleza em miniatura: prêmio de microfotografia destaca a arte oculta em animais e plantas
Redação MediaTalks
Londres – Fim do ano é hora de lembrar que a beleza pode estar oculta em pequenas coisas – e é isso que mostra o prêmio de fotografia com microscópio Nikon Small World Competition.
O concurso existe desde 1975 e se tornou uma vitrine para o trabalho de fotógrafos e cientistas, que aproveitam seus microscópios de luz para revelar os segredos ocultos na fauna e na flora.
Até uma lagartixa tem a sua beleza. Foi a mão de uma delas que conquistou o primeiro lugar no concurso este ano.
Já a imagem em movimento vencedora de 2022 foi a de células da linha lateral e melanócitos migrando em um embrião de zebrafish (peixe usado para estudos de doenças humanas).
Imagem: Eduardo Zattara, Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas Bariloche, Argentina
Prêmio reconhece fotografias com microscópio de profissionais e amadores
A microfotografia é um registro técnico que pode ser de grande importância para a ciência ou para a indústria. Mas é também uma imagem cuja estrutura, cor, composição e conteúdo a transformam em uma pequena obra de arte a ser apreciada.
A maioria dos participantes do concurso trabalha em laboratórios e aproveita o trabalho e os equipamentos para capturar detalhes de plantas, animais e microorganismos invisíveis a olho nu.
Mas há também fotógrafos profissionais e até amadores que se dedicam à microfotografia, que não exige equipamentos sofisticados. Existem adaptadores que acoplam o smartphone a um microscópio.
Veja aqui as melhores fotografias do prêmio Nikon Small World 2022.
1º lugar – Mão embrionária de uma lagartixa gigante de Madagascar ( Phelsuma grandis)
Foto: Grigorii Timin e Michel Milinkovitch, Universidade de Genebra
2º lugar – Tecido mamário mostrando células mioepiteliais contráteis envolvendo alvéolos produtores de leite
Foto: Caleb Dawson, The Walter and Eliza Hall Institute of Medical Research, Austrália
3º lugar – Redes de vasos sanguíneos no intestino de um camundongo adulto
Foto: Satu Paavonsalo e Sinem Karaman, Universidade de Helsinque, Finlândia
4º lugar – Aranha de porão de corpo comprido e par de pernas longas (Pholcus phalangioides)
Foto: Andrew Posselt – Universidade da Califórnia, São Francisco, EUA
5º lugar – Molde limoso (Lamproderma)
Foto:Alison Pollack – San Anselmo, Califórnia, EUA
6º lugar – Partículas não queimadas de carbono liberadas quando a cadeia de hidrocarbonetos da cera da vela se decompõe
Foto: Ole Bielfeldt, Macrofying, Colônia, Alemanha
7º lugar – Neurônios humanos derivados de células-tronco neurais (NSCs)
Foto: Jianqun Gao e Glenda Halliday, Universidade de Sydney, Australia
8º lugar – Ponta crescente de uma alga vermelha
Foto: Nathanaël Prunet, Universidade da Carolina do Norte, EUA
9º lugar – Mistura de cristais líquidos (esmérito Felix 015)
Foto: Marek Sutkowski, Universidade de Tecnologia de Varsóvia, Polônia
10º lugar – Uma mosca sob o queixo de um besouro-tigre
Foto: Murat Öztürk, Ancara, Turquia
11º lugar – Ovos de mariposa
Foto: Ye Fei Zhang, Jiang Yin, Jiangsu, China
12º lugar – Autofluorescência de um único pólipo de coral (aprox. 1 mm)
Foto: Brett M. Lewis, Universidade de Tecnologia de Queensland, Australia
13º lugar – Osso de dinossauro agatizado (brilhante)
Foto: Randy Fullbright, Fullbright Studio, Vernal, Utah, EUA
14º lugar – Mioblastos de camundongo cultivados diferenciados com lisossomos (ciano/verde), núcleos (amarelo) e F-actina (magenta)
Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.