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Quem precisa de fogos de artifício? As melhores fotos da Aurora Boreal no mundo em 2022

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Foto: Jannes Krause / Capture The Atlas

Londres – “Não há muitos acontecimentos tão comoventes como ver a aurora boreal dançar e iluminar o céu noturno com movimentos hipnotizantes e cores vibrantes”, diz o fotógrafo Dan Zafra, especializado em registrar esse momento mágico da natureza e a incentivar os que se aventuram por regiões geladas para capturar as cores do céu em fotos que lembram sonhos, pinturas – ou os fogos de artifício que saúdam a chegada do ano novo pelo mundo. 

Há cinco anos, o site americano Capture The Atlas, dirigido por ele, escolhe em dezembro as melhores imagens da aurora boreal. É um concurso diferente, sem vencedores. 

A lista deste ano é composta por 25 imagens feitas nos Estados Unidos, Canadá, Finlândia, Noruega, Dinamarca, Islândia, Rússia, Groenlândia e Nova Zelândia, por 25 fotógrafos de 13 nacionalidades.

Eles descrevem a experiência sem esconder a emoção de presenciar e conseguir registrar o fenômeno, que exige sorte e técnica para ser capturado. 

“Aperte o cinto porque esta viagem vai levá-lo das remotas florestas boreais do Ártico para as paisagens distantes do Hemisfério Sul, passando por lagos espetaculares, montanhas e praias ao longo do caminho, sempre com as luzes do norte dançando no céu”, convida Zafra. 

“SONHO POLAR” – NICO RINALDI

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“Sonho Polar” – Nico Rinaldi (Murmansk Oblast, Rússia)

O fotógrafo disse que registrar as paisagens do norte da Rússia era um sonho antigo tornado realidade.

“Lá, você se sente como se estivesse no reino dos monstros congelados, em uma paisagem onde as montanhas e árvores são dominadas por gelo e neve. 

Foi um trabalho árduo, já que explorar este local e organizar a logística exigiu muito tempo, esforço e contou com a ajuda dos moradores simpáticos que encontramos no caminho. Só espero que possamos ver a paz restabelecida em breve e nos reconectar com tantas pessoas e paisagens incríveis neste planeta.”


Fotos da aurora boreal de Norte a Sul 

A temporada da Aurora Boreal vai de setembro a abril no Hemisfério Norte e de março a setembro no Hemisfério Sul.

“A melhor época para ver e fotografar as luzes é durante os equinócios de outono e primavera devido à orientação do eixo da Terra”, explica Dan Zafra.

Ele próprio faz a curadoria das fotos ao longo do ano, reunindo imagens feitas por alguns dos fotógrafos renomados, mas também por novos talentos e em locais onde a aurora boreal ainda não foi fotografada. 

A qualidade da imagem, a história por trás da foto e a inspiração que a foto da aurora boreal pode provocar são os principais fatores para selecionar as imagens. 

“A seleção ajuda outros fotógrafos que desejam registrar a aurora boreal, mas também aproxima esse fenômeno para que todos possam aprender e descobrir mais sobre esse espetacular show de luzes da natureza”, diz ele. 

A Noruega é um dos locais preferidos para os que se dedicam a caçar o fenômeno, como o autor desta colorida imagem do céu. 


 
“AURORAVERSE” – TOR-IVAR NÆESS
“Auroraverse” – Tor-Ivar Næss (Nordreisa, Noruega)

“Quando a luzes da aurora boreal enlouquecem no céu noturno, concentrar-se em sua composição vale o máximo esforço, porque há tanta coisa acontecendo tão rapidamente”, disse Naess. 

“Mesmo para um fotógrafo experiente, é muito difícil se concentrar em aproveitar a Aurora enquanto a fotografa”.


“CASA DOS ELFOS” – ASIER LÓPEZ CASTRO
“Casa dos Elfos” – Asier López Castro (Stokknes, Islândia)

Em sua mais recente viagem à Islândia, Castro decidiu tentar a sorte em um de seus locais mais icônicos, mágico para qualquer fotógrafo de paisagem. Ele aparece na cena, recurso usado para dar a dimensão da grandeza do fenômeno usado por muitos astrofotógrafos deixando a câmera com um atraso de alguns segundos no obturador de alguns segundos ou usando um intervalômetro sem fio (o mesmo usado para timelapse). 

“Nevou no dia anterior, e o ar misturou a neve caída com a areia fina, tornando as texturas no chão incrivelmente bonitas.

“Então o céu fez o resto.”


“NORDIC QUETZAL” – LUIS SOLANO POCHET
“Nordic Quetzal” – Luis Solano Pochet (Dyrhólaey, Islândia)

“Esta rara aurora boreal vermelha da foto, que brilhou depois de um poderoso evento solar na Islândia, me lembrou o famoso pássaro tropical do meu país de origem, o Quetzal. Foi um sonho tornado realidade!

O fotógrafo costa-riquenho contou que deve que fazer um panorama vertical para enquadrar a ação, já que a lente de 14mm não era larga o suficiente para capturar a grandeza da cena.

“Foi difícil processar e editar essas imagens porque elas pareciam irreais, com a cor vermelha única. Isso me fez pensar em todos os mitos e lendas que esse fenômeno natural deve ter despertado nas civilizações antigas.”


“SOB UM CÉU DO NORTE” – RACHEL JONES ROSS
“Sob um Céu do Norte” – Rachel Jones Ross (Cordilheira de Tombstone, Território de Yukon, Canadá)

Muitos já ouviram histórias sobre a terra do Sol da Meia-Noite: no verão, o sol realmente não se põe, e no inverno, as noites são longas sem sol, ou com muito pouco sol. Mas também há três ou quatro dias por mês em que a lua não se esconde e outros três ou quatro dias em que ela não nasce.

“Antes de sair, verifiquei o calendário e fiquei um pouco desapontado ao ver que minha visita coincidiria com a aproximação de uma lua cheia.

Mas em uma investigação mais detalhada, descobri quatro oportunidades em que a lua não chegaria acima do horizonte, e tive noites escuras para capturar a aurora boreal!”


“MICHIGAN NIGHT WATCH” – MARYBETH KICZENSKI
“Michigan Night Watch” – Marybeth Kiczenski. (Farol de Point Betsie, Frankfort, Michigan)

Lady Aurora, como os fotógrafos apelidam o fenômeno, não espera por ninguém nem marca horário certo para aparecer. Mas há previsões acompanhadas pelos que se dedicam a registrá-la. Ao ver uma chance, Kiczenski escolheu Point Betsie perseguir a aurora boreal e conseguir a sua foto.

“Fui recebido com ventos bastante fortes, mas um belo pôr do sol e clima quente. O local estava cheio, já que era uma sexta-feira, e havia boas condições para a aurora boreal aparecer.

Por volta das 22h30, ela surgiu. E todos aplaudimos. Isso é o que faz tudo valer a pena!

Depois, fizemos as malas e dirigimos três horas de volta para Martin, Michigan, para começar a trabalhar durante o dia. Ah, a vida de um caçador de aurora boreal!”


“NUGGET POINT LIGHTHOUSE AURORA” – DOUGLAS THORNE
“Nugget Point Lighthouse Aurora” – Douglas Thorne (Farol de Nugget Point, Nova Zelândia)

O farol Nugget Point fica no lado leste da Ilha Sul da Nova Zelândia, situado em um precipício, onde o oceano encontra o céu. A partir dele é possível obter vistas panorâmicas dos mares do sul, tendo se tornado local dos sonhos de um fotógrafo.

Thorne disse ter chegado cedo para registrar a Via Láctea subindo acima do farol, mas foi recebido por uma visitante inesperada, a aurora australis, como o fenômeno é chamado no Hemisfério Sul. 

“Ela começou a brilhar, seus feixes florescendo sobre o oceano. Mudei rapidamente minha abordagem e fiquei animado quando flashes de amarelo e vermelho começaram a aparecer diante da minha lente.

No final, a Via Láctea e a Aurora começaram a se sincronizar harmoniosamente, resultando nessa imagem. Adoro que essa não tenha sido a foto que eu planejei.

Isso me lembra que às vezes as melhores fotos acontecem inesperadamente. Você tem que correr riscos e explorar porque nunca sabe o que pode encontrar.”


“TOWERING ICE” – VIRGIL REGLIONI
“Towering Ice” – Virgil Reglioni (Scoresby Sund, Leste da Groenlândia)

A imagem “Towering Ice” foi capturada de dentro de um barco quebra-gelo, o que significa que o tempo de exposição da câmera tinha que ser bastante curto para evitar o movimento do navio à deriva e de balanço, contou o fotógrafo. 

“A aurora explodiu sobre nossas cabeças, o que também exigiu uma velocidade de obturador da câmera mais rápida, permitindo congelar o movimento.

Para completar, a lua cheia estava brilhando no fiorde cheio de icebergs gigantes.”


“A FLORESTA MÁGICA” – ELENA ERMOLINA
“Floresta Mágica” – Elena Ermolina (Murmansk, Rússia)

“Qualquer um que tenha estado no norte da Rússia sabe que não há nada mais de tirar o fôlego do que a aurora boreal”, diz a fotógrafa. 

“Lentamente, a partir de uma névoa de luz, o contorno de um arco apareceu, e seus limites foram além do horizonte. Momentos depois, longos feixes verticais brilharam ao longo do arco, e tudo ao meu redor foi iluminado por uma luz sobrenatural.

A luz da aurora era incrivelmente bonita, mas não durou muito. A lua iluminou tudo ao meu redor, e as fotos acabaram sendo tão brilhantes como se eu as tivesse tirado durante o dia, adicionando beleza à cena.”


“INÍCIO” – GIULIO COBIANCHI
“Inception” – Giulio Cobianchi (Ilhas Lofoten, Noruega)

O fotógrafo decidiu passar aquela noite nas montanhas com uma das mais belas vistas das Ilhas Lofoten. 

“Meu objetivo era fotografar um “arco duplo Aurora e Via Láctea”, para adicionar à minha coleção de fotos da aurora boreal. Eu estava planejando essa cena há alguns anos e, finalmente, todos os elementos se alinharam.

Ainda não estava completamente escuro quando comecei a ver a fraca Via Láctea na minha frente. Eu esperava que na próxima hora, uma aurora fraca aparecesse no lado oposto, criando um arco que se encaixasse perfeitamente na composição, e assim foi! Que noite!

Sob a Via Láctea, é possível ver a Galáxia de Andrômeda no meio dos dois arcos. Uma estrela cadente também foi registrada, e acima das cores da aurora boreal há uma das mais belas constelações, a Big Dipper! Ao norte, é possível ver ainda a luz do sol, que havia acabado de se por.”


“ESPIRITOS DO INVERNO” – UNAI LARRAYA
“Espírito do Inverno” – Unai Larraya (Parque Nacional Riisitunturi, Lapônia Finlandesa)

Larraya fez uma viagem à Lapônia finlandesa com o objetivo de capturar a aurora boreal, mas os primeiros dias foram decepcionantes devido às terríveis condições climáticas.

“A previsão de aurora boreal para o dia seguinte não parecia boa, e havia perspectiva de nuvens. No entanto, queríamos tanto fotografar a aurora boreal que, mesmo com poucas chances e temperaturas de -30ºC, decidimos tentar. 

Finalmente, a magia aconteceu, e eu consegui fotografar a aurora boreal! Fiquei tão feliz que não me importei com o frio; eu só me diverti muito com meus amigos!”


“UMA EXPLOSÃO DE COR” – VINCENT BEUDEZ
“Uma Explosão de Cor” – Vincent Beudez (Tromsø, Noruega)

“Nesta noite, a previsão da aurora era muito promissora, mas estava nublado por toda Senja, onde eu estava hospedado. Então tive que dirigir algumas horas para escapar das nuvens”, contou Beudez. 

“Foi uma noite muito bonita, e eu vi algumas “coroas” e luzes do norte a sul. No entanto, o que aconteceu às 3 da manhã foi totalmente inesperado. 

Uma enorme aurora vermelha viajou pelo céu no lado sul (visível a olho nu), enquanto uma outra aurora espetacular explodiu logo acima da minha cabeça.

Esta foi de longe a noite mais colorida que eu já testemunhei na região,  um evento raro que sou muito grato por ter sido capaz de ver.”


“A LUZ SOBRE KERLAUGAR” – JANNES KRAUSE
“A Luz Sobre Kerlaugar” – Jannes Krause (Suðurland, Islândia)

Krause contou ter sido a primeira vez que viu e fotografou a aurora boreal, em um lance de sorte. 

“Meu voo de volta para casa estava programado para partir cerca de 12 horas antes dessa intensa tempestade solar, mas assim que vi o clima perfeito e as projeções de aurora boreal, mudei os planos e estendi a viagem por mais um dia.

Não poderia estar mais satisfeito com as imagens que consegui registrar.”


“EXPLOSÕES DO CÉU” – KAVAN CHAY
“Explosões do Céu” – Kavan Chay (Praia de Taiari, Otago, Nova Zelândia)

A Nova Zelândia é considerada um lugar especial para a astrofotografia, com céus escuros e paisagens interessantes.

“Apesar disso, nunca consegui capturar uma foto de aurora boreal com um elemento de primeiro plano interessante antes deste momento”, relatou Chay. 

“Era uma noite fria quando os alertas de outros caçadores de aurora boreal apareceram online. 

Acabei passando algum tempo no local com um amigo enquanto as luzes davam um show, mas a imagem subiu um pouco e ele se foi. 

Com toda a praia para mim, sem luzes irritantes de outras pessoas ou carros, o clima perfeito e raios fortes… Eu realmente não poderia ter pedido nada melhor.”


“PERSEGUINDO A LUZ” – DAVID ERICHSEN
“Chasing the Light” – David Erichsen (Geleira Castner, Alasca, EUA)

“Quando criança, perseguir a aurora boreal era um sonho místico. Mesmo tendo tido a sorte de testemunhar alguns shows nos últimos anos, ele nunca fica velho”, disse o fotógrafo. 

“O que não está retratado nesta foto são as várias noites em que eu fui para esta caverna em temperaturas abaixo de zero esperando apenas uma pitada de verde dançando através da janela congelada. Depois tentar repetidamente, finalmente tive outra oportunidade, quando as condições apontavam que uma caminhada de duas horas na madrugada poderia valer a viagem. 

A caminhada rapidamente se tornou uma corrida quando vi o céu se abrir com cores magníficas. Infelizmente, a caverna de gelo desmoronou há alguns meses, o que só mostra que você tem que perseguir todas as oportunidades antes que elas desapareçam.”


“GANCHO DE CAPTÃO” – MATTIA FRENGUELLI
“Capitão Gancho” – Mattia Frenguelli (Kirkjufell, Islândia)

O fotógrafo marcou 11 de outubro de 2021 como um dia que permanecerá gravado na memória.

“É difícil explicar com palavras, já que para entender completamente é preciso estar lá. Para tirar esta foto, tive que manter o foco enquanto contemplava esse imenso espetáculo da natureza, tentando ficar o mais calmo possível, apesar da forte emoções.”

A foto mostra uma das exibições mais fortes da aurora boreal nos últimos anos. A poderosa explosão solar causou apagões em toda a Índia (como os jornais relataram no dia seguinte), mas proporcionou um belo show de luzes.


“CÉU VERMELHO” – RUSLAN MERZLYAKOV
“Céu Vermelho” – Ruslan Merzlyakov (Nykøbing Mors, Dinamarca)
“O GUARDIÃO DO FIORDE” – FILIP HREBENDA
“O Guardião do Fiorde” – Filip Hrebenda (Ilhas Lofoten, Noruega)

A foto foi feita nas lhas Lofoten, na Noruega. Hrebenda deveria voar para casa naquele dia, mas devido à forte nevasca e avalanches na estrada, não conseguiu chegar ao aeroporto, aproveitando para explorar a região. 

“Foi uma noite muito fria, mas isso não me dissuadiu. As previsões indicavam uma aurora boreal brilhante se houvesse céu limpo.

No começo, estava nublado, mas o céu limpou e a aurora boreal apareceu entre as nuvens. Que ótima noite! Valeu a pena ficar lá por mais alguns dias.”


“NOITE MÁGICA” – ANASTASIA & ALEKSEI R.
“Magic NIght” – Anastasia & Aleksey R. (Península de Kola, Rússia)

Os fotógrafos capturaram a imagem na Península de Kola, onde a maioria dos rios não congela. 

“Passear pelos rios de inverno revestidos de gelo é uma das experiências mais mágicas, mas também uma das mais difíceis de registrar 

Com temperaturas geralmente abaixo de -30º C,  a frágil neve representa um grande desafio para a caminhada e para a composição de imagens.”


“Emerald Howl” – Itai Monnickendam (Kolari, Norte da Finlândia)

O fotógrafo observa que no registro da aurora boreal, as luzes por mais incríveis que possam ser não podem ficar sozinhas e devem fazer parte de uma composição que conte a história do lugar, do tempo e da experiência.

“É por isso que eu estava tão feliz que tudo convergiu bem naquela noite iluminada pela lua.

Um show incrível no céu, um local único e menos familiar que encontrei ao me preparar para a viagem e um grupo maravilhoso que me encorajou a ficar fora por mais algumas horas depois de um longo dia. Foi uma noite inesquecível!”


“AURORA BOREAL SOBRE OS PICOS DE LOFOTEN” – DAVID HARING
“Luzes do Norte sobre Picos Dramáticos de Lofoten” – David Haring (Ilhas Lofoten, Noruega)

“Esta foto da aurora boreal é uma prova clara de que as melhores coisas vêm quando você menos espera”, disse Haring. 

“Tinha sido uma noite fria, e a previsão era de baixa atividade de aurora boreal. Mas o céu estava limpo, então resolvi tentar.

Depois de horas de paciência, uma sinfonia lindamente etérea tomou o céu acima dos picos das Ilhas Lofoten. Este foi um momento tão único e imprevisível que me lembrarei para sempre.”


“BOLAS VERDES” – JOSE D. RIQUELME
“Bolas Verdes” – Jose D. Riquelme (Teriberka, Rússia)

Em fevereiro passado, Riquelme fez uma viagem para explorar o norte da Rússia, e teve “encontros espetaculares com a ‘Senhora Verde’”.

“Registrei esta imagem em Teriberka, sob -30º C. Nessa temperatura, você só pode deixar seu tripé em uma posição porque ele congela, e não se consegue levantá-lo ou abaixá-lo.

Isso aumenta o desafio de encontrar a composição perfeita.”


RAINHA DO NORTE” – PIERPAOLO SALVATORE
“Rainha do Norte” – Pierpaolo Salvatore (Islândia)

“Ver a aurora boreal dançar acima de uma das mais belas montanhas da Islândia é uma experiência difícil de colocar em palavras”, relata Salvatore.  

“Imagine o vento em seu rosto, o cheiro do mar e o som das ondas nas rochas enquanto a Rainha do Norte dança no céu.”


“LENA PETTERSEN” – REFLEXÕES SOBRE O GELO
“Reflexões no Gelo” – Lena Pettersen (Tromso, norte da Noruega)

Em uma noite bem bem escura, a fotógrafa foi com um amigo à floresta para registrar as montanhas cobertas de neve e caçar a aurora boreal. O lago começou a congelar. 

“Usei o gelo em primeiro plano para criar um enquadramento melhor, e ficou lindo. 

As luzes não foram tão espetaculares naquela noite, mas acredito que a foto saiu com um ótimo equilíbrio. Eu amo a aurora boreal e, durante as estações de outono e inverno, saio sempre que posso para perseguí-la.”


“BRIDGE TO DREAMS” – JABI SANZ
“Ponte para os Sonhos” – Jabi Sanz (Brúarfoss, Islândia)

Segundo Sanz, o momento da foto foi uma das experiências mais mágicas que teve em sua última visita à Islândia, mas não foi nada fácil. 

“Tirei esta foto da aurora boreal no primeiro dia depois de uma longa viagem da Tailândia. Meu objetivo era perseguir a Senhora Verde durante esta viagem, mas fui a este local com a ideia de fotografar o pôr do sol e depois voltar para descansar no hotel.”

Era uma caminhada de 6 km de ida e volta, mas pode ficar muito lamacento. Ele estava sozinho e tinha que voltar a Reykjavik para dormir, mas decidiu ficar ao ver a previsão favorável para o aparecimento da aurora boreal. 

“Quando escureceu e comecei a ver a ‘Senhora Verde’ dançando acima de mim, esqueci do frio e da caminhada de volta.

Foi um momento mágico e épico, já que um dos meus sonhos se tornou realidade.”


O Capture the Atlas é um blog de viagens e fotografia que ajuda pessoas a planejarem suas viagens e melhorar suas fotografias. Seu foco principal é paisagem e astrofotografia, com tutoriais à disposição dos interessados em se aprimorar nessa arte. 


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