Londres – O Gannett, maior grupo de jornais dos EUA, anunciou o que para muitos fãs é o emprego dos sonhos: uma vaga de repórter para se dedicar exclusivamente a cobrir as atividades da cantora Taylor Swift, fazendo reportagens para o USA Today e The Tennessean. No dia seguinte, abriu uma segunda vaga, para um especialista em Beyoncé.
O anúncio do posto para cobrir Swift, publicado na terça-feira, usa linguagem de shows “Are you ready for it?”, e diz: “A base de fãs de Swift cresceu a níveis sem precedentes, assim como o significado de sua música e seu legado crescente”.
“Estamos à procura de um redator, fotógrafo e profissional de mídia social enérgico que possa saciar uma sede inegável por tudo que diz respeito a Taylor Swift, com um fluxo constante de conteúdo em múltiplas plataformas.”
Repórter não pode ser (só) tiete de Taylor Swift
O anúncio para a vaga “repórter Beyoncé” começa com “Get in Formation”, buscando um especialista em “Queen Bey”.
O Tennessean fica em Nashville, para onde a família de Swift – originalmente da Pensilvânia – se mudou quando ela era adolescente para seguir a carreira musical. O USA Today é um dos grandes jornais nacionais dos EUA.
A new era in your career is coming …Ready For It? 💫 @USATODAY and @Tennessean are enchanted to announce we seek an experienced, video-forward reporter to cover @taylorswift13. Sound like the job of your wildest dreams? You could be the 1. Apply here: https://t.co/pAu4Dhf5GK pic.twitter.com/0S7d3wpvkV
— USA TODAY NETWORK PR (@USATODAY_PR) September 12, 2023
Mas o trabalho de repórter especializado em Taylor Swift não é para tietagem.
O escolhido, ou escolhida, terá que que “se aprofundar na influência crescente da estrela de 33 anos, no que sua base de fãs representa na cultura pop e em seu efeito geral no mundo dos negócios e da música”.
E não pode ser tendencioso, embora deva ter opinião, segundo o anúncio. Mas é claro que gostar do trabalho dela ajuda. As condições para a vaga Beyoncé são semelhantes.
Repórter precisa ter cinco anos de experiência
É difícil para um estrangeiro concorrer às vagas, já que além de precisar ter residência e visto de trabalho nos EUA, o recrutamento pede formação em comunicação, jornalismo ou marketing, bem como cinco anos de experiência em uma redação digital.
Mas brasileiros ou repórteres-fãs de outras nacionalidades radicados já radicados nos EUA podem tentar.
O trabalho promete ser dinâmico: o repórter encarregado de acompanhar Beyoncé deverá ser capaz de “capturar seu espírito não apenas em suas muitas áreas de atuação como também na sociedade”.
No caso de Swift, o eleito deverá narrar “os maiores momentos das próximas etapas da turnê”, viajando pelo mundo para seguir os passos da cantora.
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Swift se tornou a primeira artista feminina na história a atingir 100 milhões de ouvintes mensais no Spotify – o oitavo recorde musical que ela quebrou em 2023.
No Video Music Awards (VMAs) de terça-feira à noite, ela empatou o maior número de vitórias em uma noite ao vencer nas 11 categorias em que foi indicada, incluindo artista do ano e música do ano.
Tudo isso explica a oferta de uma vaga incomum no jornalismo. Alguns jornais ligaram para a assessoria do Gannet para confirmar se a oferta era verdadeira ou apenas uma brincadeira.
O crítico musical Carl Wilson foi um dos que comentou o post no Twitter / X, indagando se alguém já tinha ouvido falar de um repórter designado para cobrir apenas um artista antes.
Em menos de 48 horas, o anúncio para repórter Taylor Swift tinha mais de 1,2 milhão de visualizações.
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