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‘Mordida fatal’ no Pantanal é finalista no prêmio de fotos da vida selvagem do Museu de História Natural de Londres

A mordida esmagadora de uma onça-pintada no crânio de um jacaré, no Pantanal brasileiro. A predadora olha fixamente para a câmera do fotógrafo e suas garras parecem abraçar o jacaré. Fotografia finalista do concurso Fotógrafo de Vida Selvagem do ano de 2024, do Museu de História Natural de Londres.

Mordida Fatal, Foto de IAN FORD, Reino Unido - FOTÓGRAFO DE VIDA SELVAGEM DO ANO 2024

Londres – O Museu de História Natural de Londres apresentou nesta quinta-feira as imagens finalistas de seu prêmio anual de fotografia da vida selvagem, com uma cena captada no Brasil entre as 14 concorrentes. 

O bote de uma onça-pintada em um jacaré no Pantanal foi registrado pelo fotógrafo britânico Ian Ford de dentro de um barco. O flagrante, intitulado “Mordida Fatal”, foi feito quando ele se preparava para viajar de volta e recebeu o aviso de que uma onça estava na área, retornando ao rio tempo de garantir o registro.

Bote de onça em jacaré é finalista do prêmio de fotografia da vida selvagem do Museu de História Natural de Londres
Foto: Ian Ford

Entre as 14 finalistas de 2024 estão fotos de leões acasalando na Tanzânia, corujas jovens se preparando para deixar o ninho, um gato-de-pallas olhando pela lente enquanto a lua se põe na China, uma gralha levando pedras para seu ninho em Londres, a vida dura das abelhas e o momento angustiante de um tubarão-réquiem em seu ato final de resistência à sua captura acidental por um navio pesqueiro.

As preferidas do júri do concurso de fotografia da vida selvagem em 2024 

Para indicar as finalistas, a competição Fotógrafo da Vida Selvagem do Ano, que comemora 60 anos em 2024, analisou um recorde de 59.228 inscrições de participantes de 117 países e territórios.

Os vencedores de cada categoria do prêmio do Museu de História Natural de Londres serão anunciados no dia 8 de outubro. Uma exposição será iniciada em seguida, exibindo as as 100 melhores imagens do concurso deste ano. 

Confira a seguir as imagens que concorrerão com a foto do Pantanal.


O fotógrafo Samual Stone observou como uma gralha trazia pedras para seu ninho, no tronco de um salgueiro no Bushy Park, em Londres.  Aves desse tipo são altamente inteligentes e adaptáveis.

Rochas Preciosas – Foto de SAMUAL STONE, Reino Unido – FOTÓGRAFO DE VIDA SELVAGEM DO ANO 2024

Elas constroem novos ninhos a cada ano com todos os tipos de materiais: galhos, penas, lã, musgo, lama e esterco animal. O casal fotografado continuou adicionando pedras aos deles.


A cena mostra o acasalamento frenético de um tipo de abelhas em Carnarvon, na Austrália. Os machos (marrons) procuram fêmeas virgens (brancas) e, ao encontrar uma escondida em uma toca, a envolvem num amontoado furioso e desajeitado que pode levar a fêmea à morte.

Centro de Atenção – Foto de GEORGINA STEYTLER, Austrália – FOTÓGRAFO DE VIDA SELVAGEM DO ANO 2024
Ziggy Spider, Foto deLAM SOON TAK, Malásia – FOTÓGRAFO DE VIDA SELVAGEM DO ANO 2024

Encontrada na Malásia, Cingapura e na ilha indonésia de Sumatra, esta aranha foi nomeada em 2008 pelo aracnologista e fã de Bowie, Dr. Peter Jäger. Ele achava que os desenhos na  cabeça da aranha se assemelhavam à maquiagem usada pelo cantor durante a década de 1970.


A conclusão bem-sucedida do círculo da vida: Randy Robbins ficou impressionado com a beleza incomum da forma fosca deste cervo no chão da floresta.

O último lugar de Descanso, Foto de RANDY ROBBINS, EUA – FOTÓGRAFO DE VIDA SELVAGEM DO ANO 2024
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