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Polícia esclarece suposto tiro contra táxi que levava jornalista no centro de Londres: falha mecânica

Ian Hilsop, jornalista, estava em táxi atingido por tiro em Londres

Ian Hilsop dirige a revista Private Eye e é um dos apresentadores do Have I Got News For You, da BBC

Londres –  O jornalista Ian Hislop, uma das personalidades mais conhecidas da mídia britânica, virou notícia depois da revelação de que teria escapado ileso de um suposto tiro disparado contra o táxi que o levava para a redação da revista Private Eye, no centro de Londres, na manhã de terça-feira (1). 

Hislop, que também apresenta na BBC o programa satírico “Have I Got News For You”, estava no banco de trás do táxi retido em um engarrafamento quando o suposto disparo atingiu a janela traseira do veículo.

A Polícia Metropolitana de Londres abriu uma investigação, e nesta quarta-feira (2) informou que nenhuma evidência de tiro foi encontrada. As autoridades informaram que a quebra do vidro provavelmente foi decorrente de falha mecânica no carro. 

O caso despertou apreeensão tanto por não serem comuns episódios de violência envolvendo jornalistas no Reino Unido quanto pelo possível uso de arma de fogo em um lugar movimentado e fortemente policiado, perto da Oxford Street, a principal rua comercial da capital britânica. 

Com 64 anos, Ian Hislop dirige desde 1986 a revista quinzenal Private Eye, que publica artigos e charges satirizando fatos e personagens da política nacional e também investigações jornalísticas sobre políticos e empresas, bem como assuntos internacionais como a guerra em Gaza. 

O programa Have I Got News for You, que Hislop divide com Paul Merton, é um quiz semanal em que os convidados se dividem em duas equipes lideradas pelos dois jornalistas e respondem a perguntas sobre os acontecimentos recentes, em meio a esquetes e sátiras.

O programa é muito popular, está em sua 68ª temporada e acabou de ganhar uma versão nos EUA, produzida pela CNN.

As sátiras a políticos costumam repercutir nas redes sociais e na grande imprensa. 

Hislop já foi objeto de diversas vezes ações judiciais movidas por pessoas insatisfeitas com as críticas e costuma ser chamado de “o homem mais processado do país”, mas não houve relatos de ameaças associadas ao suposto tiro. 

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