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Fake news em 10 números: quem confia, quem checa e quem não sabe o que fazer

Teclado com letras fake simbolizando fake news

Imagem: Geralt/Pixabay

Pesquisa global do Reuters Institute mostra que o público recorre a diferentes fontes para verificar notícias suspeitas. De jovens que confiam em redes sociais e IA a grupos menos escolarizados que dizem não saber onde checar, os números revelam como confiança e contexto social moldam a forma de lidar com a desinformação.

Saber como checar se notícias são fake news virou preocupação de mais da metade das pessoas nos países analisados pelo Digital News Report 2025, do Instituto Reuters para Estudos de Jornalismo, da Universidade de Oxford.

Até em democracias estáveis e com imprensa sólida, como Dinamarca, Alemanha e Holanda, mais de 40% dizem temer não conseguir diferenciar o que é real do que é falso nas notícias online. Nos Estados Unidos, o índice é ainda maior.

O relatório investigou o que o público faz quando decide conferir se uma informação pode ser falsa, enganosa ou simplesmente incorreta.

A pesquisa revelou que, embora muitos reconheçam a importância de verificar, nem todos sabem como agir — e as respostas variam conforme idade, renda, escolaridade e orientação política.

Como checar fake news: insegurança geral

Jornalismo, buscadores e redes

Idade e escolaridade

Política e alinhamento ideológico

Confiança no jornalismo por países

O impacto da confiança na checagem

O levantamento mostra que a confiança no jornalismo é o fator mais determinante. Onde ela é alta, há maior propensão a recorrer a veículos para verificar notícias. Onde é baixa, as pessoas preferem outras alternativas — muitas vezes menos confiáveis — ou simplesmente desistem de checar.

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