Londres – O vulcão que entrou em erupção ontem à noite em Grindavik, na Islândia, tornou-se uma atração na internet, com sites de jornalismo transmitindo ao vivo pelo YouTube as imagens impressionantes em tons de amarelo e vermelho. 

Segundo o departamento de meteorologia islandês, na manhã desta terça-feira (19) a intensidade da erupção já havia diminuído. Mas isso não é uma indicação de quanto tempo mais ela vai durar, e sim de que ela atingiu um estado de equilíbrio. 

Vulcão na Islândia começa erupção
Foto: Departamento de Meteorologia da Islândia / divulgação

A fissura em erupção tem cerca de 4 km de comprimento, com a extremidade norte a leste de Stóra-Skógfell e a extremidade sul a leste de Sundhnúk, na península de Reykjanes. A distância do extremo sul até a borda de Grindavík é de quase 3 km.

TV pública da Islândia mostra erupção ao vivo 

Entre os sites transmitindo o vulcão da Islândia ao vivo no YouTube está o da emissora pública de TV finlandesa, a RÚV. Veja as imagens ao vivo e fotos de vários momentos da erupção. 

https://youtu.be/VIs83vmfZCk

A expectativa sobre o que iria acontecer começou há cinco semanas, quando uma série de terremotos em uma cidade pesqueira perto de Grindavik forçou a evacuação de mais de 4 mil pessoas. 

Mas a atividade sísmica diminuiu nos dias seguintes e os cientistas começaram a questionar-se se o magma se solidificaria e nunca chegaria à superfície.

No entanto, por volta de 22h de segunda-feira (horário local) , a superfície se abriu e o espetáculo começou, ao vivo pela internet. 

Esta sequência mostra diversos momentos da erupção transmitidas ao vivo durante a madrugada, que segundo o departamento de meteorologia da Islândia, teve uma taxa de descarga de lava durante as duas primeiras horas  em uma escala de centenas de metros cúbicos por segundo, com as maiores fontes de lava no extremo norte das fissuras.

Erupção do vulcão Islândia ao vivo transmitida pelo YouTube
Reprodução RÚV / YouTube
Reprodução RÚV / YouTube

A lava está se espalhando lateralmente de ambos os lados das fissuras recém-abertas. A partir de medições de GPS em tempo real, uma deformação significativa do solo acompanhou a abertura das fissuras de erupção.

Reprodução RÚV / YouTube

Reprodução RÚV / YouTube