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Tecnologia

Kate alerta pais sobre efeito nocivo de smartphones na vida familiar: ‘epidemia de desconexão’

Princesa de Gales escreveu artigo em conjunto com acadêmico de Harvard, uma semana depois de o príncipe William revelar que os filhos não têm celular

Kate Middleton em visita a centro de suporte infantil em Oxford

Kate Middleton em visita a centro de suporte infantil em Oxford (foto: divulgação @KensingtonRoya)



No artigo sobre a distração causada pelos smartphones usados por crianças e pais em momentos de convivência familiar, Kate afirma que 'atenção é um presente cada vez mais difícil de se oferecer'.


A princesa de Gales, Kate Middleton, voltou a se manifestar sobre o uso de smartphones por crianças e também pelos pais, em um artigo em coautoria com o psiquiatra Robert Waldinger, da faculdade de medicina de Harvard.

Ela insta os pais a priorizarem o esforço consciente para estarem presentes, protegendo “espaços sagrados” para uma conexão genuína e inspirando o o comportamento apropriado para seus filhos.

O texto foi divulgado nesta quinta-feira (9) pelo site oficial da Royal Foundation Centre for Early Childhood, fundação criada por Kate em 2021 para promover o bem-estar emocional nos primeiros anos de vida, uma semana após uma entrevista do príncipe William revelando que os três filhos do casal não têm celular.

Kate propõe reflexão sobre crianças e smartphones

O artigo, intitulado “Let’s Talk About Connection”, parte de uma campanha mais ampla da fundação chamada Shaping Us, e propõe uma reflexão sobre como o uso excessivo de smartphones está minando a qualidade das conexões interpessoais.

“Estamos vivendo uma epidemia de desconexão”, afirmam os autores. “Embora os dispositivos digitais prometam nos manter conectados, muitas vezes fazem o oposto.”

Kate e Waldinger defendem que a presença emocional — estar verdadeiramente atento ao outro — é um dos pilares do desenvolvimento saudável.

“Olhar nos olhos de alguém e estar totalmente presente é onde o amor começa”, escrevem.

O artigo cita evidências de um estudo de longo prazo de Harvard, que acompanha há mais de 80 anos os fatores que contribuem para uma vida feliz e saudável, e conclui que a qualidade das relações humanas é o principal determinante.

A princesa de Gales também critica comportamentos cotidianos como checar o celular durante conversas, navegar em redes sociais durante refeições ou responder e-mails enquanto brinca com os filhos.

“Esses momentos de distração acumulam-se e corroem a base das relações familiares”, alerta.

O texto se refere à atenção total como um “presente” que se tornou raro, especialmente para pais que tentam equilibrar trabalho, vida pessoal e tecnologia.

“Cada vez mais, esse é o presente mais difícil de oferecer.”

Prática familiar e retorno público

Kate e o Príncipe William mantêm uma política rígida quanto ao uso de tecnologia pelos filhos — George, Charlotte e Louis.

Nenhum deles possui celular, e o acesso à internet é limitado e supervisionado – o que os protege do acesso a conteúdos nem sempre favoráveis sobre a família real britânica.

E a própria Kate se envolveu em uma grande controvérsia há dois anos, quando publicou em suas redes sociais uma foto que depois se confirmou ter sido retocada com software de edição de imagens, levantando questões sobre a comunicação da realeza.

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