Londres – Os conflitos dos últimos dias em Gaza estão causando danos e destruição também a redações locais e internacionais de imprensa que funcionam na região.
Nos três primeiros dias, dados de organizações de liberdade de imprensa e da mídia local apontam para seis mortes de jornalistas, além de feridos e desaparecidos.
As organizações estão contabilizando também estragos nas instalações e equipamentos de meios de comunicação.
Destruição de redações em Gaza
Segundo a Repórteres Sem Fronteiras (RSF), a sede do jornal local independente Al-Ayyam, localizada na Torre Palestina, em Gaza, foi completamente destruída num ataque de Israel que teve como alvo o edifício, em 7 de outubro.
A filial de Gaza da Ma’an (uma agência de notícias palestina fundada em 2005 em Belém), localizada na Torre Watan, também foi danificada por um ataque.
O diretor da Ma’an, Imad Eid, disse à RSF que o ataque foi lançado sem aviso prévio e destruiu equipamentos e materiais.
Os destroços de outro ataque caíram no terraço da agência France-Presse, onde os jornalistas trabalham na cobertura local. Nenhum ferimento foi relatado.
Os escritórios da Gaza FMa estação de rádio local e a agência de notícias Chehab também foram afetados.
Outra organização, a Article 19, distribuiu um comunicado condenando os ataques à mídia, em uma escalada de violência que só aumenta desde 2000:
“Durante esse período, o número de jornalistas mortos a tiro pelas forças israelenses e outras autoridades aumentou para 50, de acordo com o Centro Palestino para o Desenvolvimento e os Meios de Comunicação Social. Liberdade (Mada) .
“Garantir a segurança dos jornalistas em campo é vital para garantir o fluxo contínuo de informação e para defender o direito à liberdade de expressão”, completou a entidade.
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