Londres – Apesar das críticas ao mistério em torno do estado de saúde de Kate Middleton e a publicação de uma foto manipulada digitalmente que fez as especulações dispararem, apenas 9% dos entrevistados em uma nova pesquisa do Instituto YouGov sobre a realeza disseram ter menos confiança nela.
O estudo foi feito por encomenda da Sky News, com entrevistas realizadas entre 15 e 17 de março. A taxa dos que passaram a confiar mais nela também é de 9%, enquanto 68% disseram que sua opinião não mudou após os episódios recentes, um reflexo do capital de imagem positiva construído por Kate e William ao longo do tempo.
Embora o rei Charles não tenha se manifestado sobre o caso de Kate, a história não respingou nele: somente 5% dos entrevistados 11% declararam que confiam menos no monarca – que revelou estar em tratamento de câncer – mas 11% confiam mais, enquanto 72% disseram que a opinião não mudou. A confiança na rainha Camila subiu 9% nos últimos meses.
Teorias conspiratórias sobre Kate em alta
Kate havia sido vista em público no Natal, e em janeiro o Palácio informou que estava internada para uma cirurgia abdominal, com previsão de retomar atividades públicas após a Páscoa.
A falta de imagens e notícias virou terreno fértil para teorias conspiratórias, até que no dia 10 de março uma foto publicada nas redes sociais, de Kate com os filhos, virou mais um problema por ter sido apontada como manipulada digitalmente, o que ela própria confirmou no dia seguinte.
Nesta segunda-feira, o jornal tabloide The Sun publicou um vídeo gravado aparentemente sem autorização mostrando Kate e William saindo de uma loja de alimentos em Windsor, onde o casal vive com os filhos.
O Palácio não se manifestou sobre a imagem, que também deu margem a teorias conspiratórias, com questionamentos online sobre se seria um vídeo antigo.
O volume de teorias conspiratórias relacionadas à situação de Kate, sumida das olhos do público desde o Natal, foi constatado pela pesquisa do YouGov para a Sky News: 51% dos entrevistados disseram ter visto alguma, e 5% não tinham certeza.
Outra revelação da pesquisa é que embora haja uma pressão da mídia sobre a divulgação de mais informações a respeito da saúde dos membros da realeza, o público britânico não está tão convencido sobre isso: 41% dos entrevistados acham que a realeza compartilhou a quantidade certa de informações, e 5% acharam até que falaram demais.
A tendência se repete quando a pergunta é sobre o rei Charles, que informou em janeiro que iria se submeter a um procedimento para corrigir próstata aumentada e em seguida informou que iniciaria um tratamento de câncer.
Quase dois terços dos entrevistados pelo YouGov (64%) acham que a quantidade de informações ao público foi adequada, e 18% acreditam que o Palácio falou pouco ou muito pouco.
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Kate, a mais popular da realeza
Em outra pesquisa divulgada na semana passada pelo instituto Ipsos, Kate Middleton desponta como a mais querida da realeza, com 38% de aprovação, seguida pelo príncipe Willliam, que marcou 36%.
As entrevistas foram feitas entre 29 de fevereiro e 3 de março, antes da divulgação da foto manipulada digitalmente mas já em um período em que as críticas e especulações sobre o silêncio a respeito da princesa de Gales proliferavam.
O rei Charles figura em quinto na lista, admirado por 23% dos súditos, taxa menor do que a da irmã, a princesa Anne (26%) e qualquer um de seus netos (27%).
A rainha Camilla ainda não conseguiu conquistar o coração dos britânicos, de acordo com o Ipsos, embora tenha melhorado sua posição em pesquisas recentes. Ela é admirada por 12% dos entrevistados, pouco acima do príncipe Harry, com 11%.
O menos admirado é o príncipe Andrew, com somente 2%, e Meghan Markle conta com a simpatia de 7% do público do país.
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