Há algum tempo, o Brasil tem sido visto como um expoente global em sustentabilidade.
Tanto que, neste ano, o país contou com uma das maiores comitivas na COP28, a conferência do clima da ONU, com 12 ministros, mais a presença do Presidente da República.
Nos últimos meses, uma coalização composta por algumas das maiores fabricantes de automóveis presentes no Brasil está intensamente mobilizada para garantir que a reforma tributária, no que tange ao segmento, possa refletir não só as melhores práticas de isonomia e competitividade, mas também estimular a adoção de tecnologias mais limpas.
Reforma tributária: solução para a produção de carros sustentáveis
Hoje em dia, temos os carros híbridos a etanol e os elétricos, que não poluem ou que são muito mais sustentáveis do que a solução de propulsão que ainda predomina atualmente, que é o motor a combustão.
Considerando todo o investimento em sustentabilidade, é imprescindível que nossos congressistas atuem na mesma direção quando o assunto é reforma tributária.
Não faz sentido manter incentivos fiscais para a produção de carros a combustão. Além de desequilibrar as condições de competitividade, estaríamos estimulando a continuidade de uma tecnologia poluente ao invés de utilizarmos esses incentivos a favor da produção local de tecnologia limpa.
Estamos às vésperas da votação da reforma tributária na Câmara dos Deputados e o texto considera a continuação do incentivo fiscal para produção de carros a combustão na região Nordeste.
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Carros a combustão x carros híbridos
Se estamos tão empenhados na questão da sustentabilidade, vamos continuar utilizando recursos públicos para estimular ainda mais a produção de motores a combustão?
Isso nos deixa em uma posição vulnerável no que diz respeito à descarbonização e ao combate às mudanças climáticas. Nossos congressistas são os únicos que podem colaborar para incentivarmos a produção de carros mais limpos, por meio da votação da reforma tributária.
Estamos diante de um momento histórico, que vai ajudar a definir as bases para o crescimento do Brasil nos próximos anos.
Não podemos perder a oportunidade de tomar a melhor decisão para a sociedade brasileira, que é a de incentivar práticas mais sustentáveis para a indústria automotiva e garantir um futuro mais sustentável para todos.
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