Como comunicadora e mulher, acredito muito no poder de contar e disseminar histórias que inspiram.

Procuro usar a minha trajetória profissional para exercer meu lugar de fala e provocar reflexões importantes. 

Por isso, entendo que a mídia, seja a tradicional ou pelas redes sociais, tem um papel essencial para a promoção da equidade de gênero.

Ouvimos cada vez mais que “a mulher pode ser o que quiser, quando quiser, onde quiser”, então, por que ainda precisamos nos provar o tempo todo para demonstrar nossos feitos?

É fato que as mulheres têm conquistado mais e mais espaço, apesar de ainda enfrentarmos obstáculos e preconceitos estruturais.

Equidade de gênero na mídia 

A mídia exerce um papel fundamental, pelo seu alcance e impacto, para provocar estas reflexões e discussões saudáveis que nos permitam avançar genuinamente.

Assim, é fundamental que nós, comunicadores, possamos dar visibilidade às empresas, entidades, governos, entre outros, que estão comprometidos com políticas afirmativas e que têm uma agenda ativa e real de diversidade, equidade e inclusão.

Tenho a felicidade de fazer parte da Sodexo On-site e, aqui, temos mulheres em 84% dos cargos de liderança no Brasil e em 50% das posições do Comitê de Liderança Regional.

Isso mostra que é possível avançar e que empresas realmente comprometidas com essa causa são capazes de promover um ambiente de trabalho mais igualitário, com oportunidades para quem deseja crescer como protagonista de sua carreira e se desenvolver, independentemente do gênero.

Mídia contra crenças e estereótipos

No entanto, é importante reconhecer que ainda existem crenças inconscientes e estereótipos que precisam ser amplamente discutidos.

Nesse sentido, a cobertura jornalística pode fazer a diferença, contribuindo para sensibilizar a sociedade sobre a importância da equidade de gênero.

É essencial, por exemplo, que a mídia abra espaço para as mulheres que são porta-vozes de empresas e que a cobertura mostre cada vez mais os bons exemplos que temos, que precisam ser compartilhados e amplificados.

Para finalizar, ressalto que precisamos ter a consciência de que impulsionando umas às outras podemos ir cada vez mais longe.

Há um poder absurdo em ajudar outra mulher a “correr aquele quilômetro a mais” e precisamos incentivar isso cada vez mais.

Mulheres conscientes se apoiam sempre e todos ganham! Isso precisa estar visível sempre, com histórias que inspiram.